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Uma tribo indígena sempre mantém a sua tradição, venerando o seu passado e passando isso aos mais jovens. Roupas, pinturas, entre outras coisas, são mantidos e faz com que a história em nenhum momento seja apagada, à mantendo no presente e se fortalecendo no futuro.


O que leva uma pessoa a mostrar somente os olhos? Essa é a cultura muçulmana, de preferência as mulheres desses lugares que sofrem com essa cultura fechada. Isso já faz parte do cotidiano deles há anos e não tende a mudar. É um meio de mostrar respeito ao passado e a tradição que o seu povo sempre impôs. As mulheres usam vestimentas para se preservarem ao máximo. Elas sabem que mudando de opinião, são punidas severamente e por isso, preferem fazer com que essa linha cultural passe de geração em geração.



Um povo muito focado na religião que preserva a beleza da mulher, sempre muito arrumada e com joias por todo o corpo. Pinturas nas mãos também são feitas para chamar ainda mais atenção. Um povo que ensina desde pequeno mulher o que ela deve fazer para conseguir um marido e ir seguindo a linha de tradição familiar

 

O conceito de identidade cultural está diretamente relacionado ao de cultura de massa. Ele surge através das experiências que os indivíduos têm com as músicas, roupas, comidas, livros, e etc, impostos pela cultura de massa.

Nas sociedades tradicionais, o passado é venerado e os símbolos são valorizados porque contêm a experiência de gerações. A tradição é um meio de lidar com o tempo e o espaço, inserindo qualquer experiência particular no passado, presente e futuro.

A modernidade, em contraste, não é definida apenas como uma experiência de convivência com mudanças rápidas e abrangentes, mais uma forma abrangente na qual as práticas sociais são constantemente examinadas e reformadas de acordo com as informações recebidas sobre aquelas próprias práticas, alterando assim seu caráter.

As sociedades modernas são, de fato, sociedades de mudança constante e rápida. Esta é a principal distinção entre as sociedades “tradicionais” e as “modernas”.

Como se afirmar num mundo em constantes mudanças pelo excesso de informação midiática e pela inversão dos papéis sociais? Para os jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo para incorporar valores, ou seja, não existe realidade sem representação da linguagem; assim a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele.

 


Fortemente influenciada pelas mídias de massa, a beleza é sem dúvida um  assunto polêmico. As mulheres são bombardeadas diariamente por anúncios com belas modelos, magras, lindas e esbeltas. Inúmeras promessas que fazem uma lavagem cerebral. Esses anúncios criam uma imagem e um rotulo de padrão de beleza, com a promessa de que a mulher seja inserida num meio onde aparentemente só há perfeição.

 

Hoje, mais do que nunca, a sociedade sofre forte influência com a chegada de marcas e mais marcas estrangeiras em nosso território.
O consumo de uma marca estrangeira – na foto, uma bolsa de grife francesa – é sem dúvida alguma sinônimo de Status. Por ser um produto de preço elevado, seja ele quaisquer que seja, é que vai definir o seu papel na sociedade. Resumindo: se uma pessoa que compra, por exemplo, uma bolsa, e desembolsa por ela uma bagatela de R$1000,00 ela será rotulada de rica, alguém que tenha uma boa situação financeira.
Então, o que importa nas grandes rodas sociais é o rótulo que você veste.

 

 

 

 

Um dos principais meios de comunicação, os computadores atualmente são de suma importância para o mundo, pois fazem muitas coisas com uma grande velocidade e precisão, fato que o homem jamais conseguiria sozinho.

 

O Computador portátil é uma “evolução” do desktop. Anos depois do surgimento dos primeiros computadores, a indústria lança cada vez mais modernos, menores e mais finos; a fim de justificar a compra desses produtos pra sociedade. Se deixarmos o encantamento de lado e pensarmos como críticos da cultura de massa, chegamos a mesma conclusão dos produtos anteriormente citados, um notebook de última geração possui a mesma finalidade básica que um notebook novinho, mas a indústria cultural nos faz acreditar que estamos sempre precisando de novos produtos.

 

O ipad é um bom exemplo da cultura de massa. Nós já temos os livros, os celulares, as câmeras digitais, os computadores e muitos outros equipamentos. Qual a real função de um aparelho como o Ipad? Alguns dizem que é para ler, outros porque tem algumas funções básicas de um notebook. O fato é que todos os outros equipamentos citados anteriormente fazem de maneira isolada o que um Ipad pode fazer. Mas, como temos a necessidade de estar na moda e ter os objetos de desejo que o mercado impõe, acabamos comprando produtos desse tipo, sem saber se realmente precisamos.

As primeiras imagens de uma televisão foram mostradas em 1925. Em seguida, com a 2ª Guerra Mundial, a indústria da televisão disparou e seu consumo aumentou enormemente. A televisão em cores só surgiu em 1954. No Brasil a 1ª transmissão aconteceu em 28 de setembro de 1948 – uma partida de futebol.
 

Quase um século depois, inúmeros modelos novos foram lançados. Tecnologia e inovação contribuíram para que novos produtos fossem lançados a cada ano. Hoje, a TV LCD é a mais famosa e talvez a mais usada pela sociedade. Mais uma vez a Cultura de Massa se encarrega de nos aguçar o desejo pelo consumo de novos produtos, mesmo que com a mesma finalidade.

 

A chegada do telefone celular aperfeiçoou a fronteira da sociabilidade, permitindo que as pessoas tivessem maior flexibilidade para se comunicarem. Hoje não precisamos permanecer num lugar fixo para a comunicação pelo telefone, podemos também nos comunicar por mensagem, caso a comunicação oral não seja permitida no momento. A tecnologia sem fio tornou possível o contato nos lugares mais distantes, e principalmente, permitiu o deslocamento no ato da conversa.

 

Surgem cada vez mais novos recursos e melhorias: internet, aplicativos e tantos outros programas extraordinários na palma da nossa mão. E, agora, todos querem um celular sensível ao toque. O iphone, da Apple, é o aparelho de maior sucesso dessa geração. Ainda com tantas novidades que justifiquem novos modelos todos os dias, se compararmos o celular dos anos 80 com o iphone, os dois resolvem da mesma maneira a questão inicial: ter a disponibilidade de se comunicar com alguém que está distante, sem necessitar estar no mesmo local que ela.

A história do telefone nos mostra como um objeto influencia nossas vidas e traz novos e diferentes sentidos culturais que são explicitados através de novas práticas sociais. Nos primórdios do telefone, a comunicação era realizada através de fios e cabos. Os telefones eram fixos e se resumiam às residências particulares e aos estabelecimentos comerciais. Com o tempo, o telefone fixo chegou à saturação e logo a indústria de massa nos colocaria de frente com outro objeto de desejo.

Com a chegada do primeiro telefone digital, o mercado logo fez com que todos desejassem ter um novo aparelho. Os novos modelos sem fio permitem a locomoção dos usuários dentro de casa e logo a comunicação por telefones digitais, pôde ser usada em larga escala. No fundo os dois aparelhos possuem, de fato, a mesma função, colocar pessoas que estão distantes fisicamente, em contato.

Em função da maioria da população viver aglomerada nos grandes centros urbanos, os grupos sociais se aproximam geograficamente através de uma cultura de massa ditada pelos meios de comunicação.

Não é por outro motivo que as massas, sejam da América, Europa ou Ásia, apreciam e produzem a mesma arte, vestem as mesmas roupas, gostam das mesmas comidas. Não é por razão diversa que os estilos, as maneiras, as tradições, enfim, a cultura de cada povo vem dando lugar, em larga medida, a uma cultura universal.

Exatamente por não partir diretamente dos povos, mas ser sempre uma imposição de cima para baixo, a cultura de massa se mostra indiferente e imune às profundas diferenças existentes, por exemplo, entre japoneses e italianos, ou entre norte-americanos e árabes: todos consomem o mesmo hambúrguer e tomam coca-cola.

Portanto, a cultura de massa é fabricada pela ideologia que se apresenta como sendo a própria cultura. Porém, a cultura de um povo jamais poderá ser a cultura de massa, já que a construção da cultura popular se dá pela experiência histórica de um povo, que mediante sua própria história constrói sua identidade.